Qual é o diâmetro
da nossa fragilidade?
É o medo
que embalsamamos
no mecenato da loucura.
Qual é o cianeto
do nosso abismo?
É o telúrico ritual
que bebe nos costumes
em incontroversos verbos.
Qual é o bónus
da nossa grandeza?
É o testemunho desembaciado
as sílabas terçadas em murmúrio
o colossal empenho em dias soturnos
o marasmo que derrotamos
em vigílias que não disfarçamos
antes que
a fragilidade
o medo
a loucura
o abismo
e a moral
sejam nosso ergástulo.
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