Que louca
correria
os sentinelas
distraídos sem nada verem,
fortunas
perdidas no poço seco
petróleos
brancos em erupções ciclópicas
e as juras
todas recusadas.
Feitorias
esquecidas
no umbral corroído
por sorrisos astutos
desaprovam
os penhores mendazes
devolvendo
ao sol o gelo sem forma.
Oxalá os
proveitos fossem sentidos
e os olhos
soubessem ler nos antípodas do choro
e as
pedras de fogo
não iracundas
dessem férteis
arroios aos caudais secos.
Que louca
correria
que parece
não se chegar
a lado
algum.
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