O
labirinto dos ismos:
dogmáticos
sendeiros
lunáticos dos
estreitos corredores
apostam a
fortuna na mesma carta.
Convencidos
do jogo triunfado
desprezam os
de outros ismos
e
prescindem dos trunfos
– tanta a presunção.
Untam-se
de linóleos sacerdotais
na procissão
onanista
de quem
tudo em coro repete
e só
destarte consegue falar.
No cárcere
dos ismos
não há
pensamento
apenas pavloviano
recitar
a contrafação
das palavras gastas
das ideias
vulgares
gastas.
Os tiranetes
dos ismos
confecionam
sua própria estultícia
nos dogmas
bolorentos bolçados das unhas.
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