O
lugar:
sombras
furtivas
na
gramática esquecida
contra
os pergaminhos do nada
mãos
desatadas num frémito desigual.
Outro
lugar:
miradouro
de vozes
no
equívoco esquecimento
contra
as tremendas dores do dia
corpos
entregues num desejo ímpar.
O
lugar ausente:
vasos
sem flores
na
cortina baça do fingimento
contra
as viagens esconjuradas
olhos
de atalaia no imorredoiro pesar.
O
lugar-tenente:
fábrica
deserta
no
labirinto fermentado
contra
as vésperas desassisadas
pensamento
alinhavado nas bainhas meãs.
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