Estas
vielas suadas,
cordas
rombas no estertor da voz
alimento baço
no arrumo das asas,
descem vertiginosas
sobre o
dorso do dia.
Não temos
medo.
Os corpos
adestrados em multidões meãs
sabem medir
as irregularidades do chão
e nele se
embebem,
seus habitantes
diletos.
Estas vielas
suadas
monumentos
sem alfândegas
contra os
truísmos militantes
e os
rostos imaculadamente iguais
oferecem-se:
cascatas pródigas
sobre o
pedestal
onde
repousam nossos pés.
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