História
sem passado
mar sem
litoral
peleja sem
espada
comboio sem
carril
floresta sem
chuva.
Paradoxos
sem arnês.
Caril na língua
urdida
língua deixada
na berma
estrada que
não tem mapa
o mapa
despedaçado, exausto.
O cerco
sem exército
na trincheira
a céu aberto
campo fértil
de caídos em combate.
Na tecelagem
grevista
fazenda a
rodos
proveito repartido
adeus à
luta de classes.
Não fossem
os descamisados
que fado
seria dos incansáveis ideólogos,
serventuários
do antagonismo de classes
como húmus
de onde proveem?
Paradoxos sem arnês.
Paradoxos sem arnês.
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