Uma ponte
na meada do caminho.
Atravesso
ou tenho
medo?
Vejo as
fundações em ruínas
a ferrugem
tomando conta dos corrimões
uma
convocatória para a desgraça;
ou vejo
uma
centelha a refulgir no epílogo da ponte
a vegetação
radiosa
o ajuramentado
paraíso
(e quem
acredita em paraísos?).
Da ponte não
sei segurança
nem concebo
o retrocesso.
No jogo
dos dilemas
os dados são
esquinudos.
Antes atirar
uma moeda ao ar
e saber a
cor da sorte ou do azar
na mediana
bota do bandido à discrição.
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