Por estas ruas suadas
as paredes acordadas em vigília
e o altar onde se espera
a alvorada.
A muralha erguida
estilhaços de balas perdidas
um aquário com a água frígida.
No estuário soalheiro
os remorsos omissos
em vez da farsa composta
no dorso fingido das dádivas.
É por este ângulo estreito
na enseada refeita
que se a venda derrui
e o olhar ganha condição.
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