Desse
dessa água a beber
a
meus lábios insaciáveis
no
sopé das acácias
e
eles estornassem o estio desafiado
e
as águas nadassem
entre
as muralhas do inverno.
Assaltasse
os tesouros sem nome
no
parapeito do sangue voraz
em
sentidos penhores do arrependimento
só
para sufragar as cadeiras vazias
e
com meu corpo dar-lhes vida.
Fossem
poupanças
o
verbo do meio
desalinhando
os números exatos
bebendo
das guitarras arranhadas
só
para entesourar as estrofes fundas
o
beijo demorado no alpendre da vida.
E
então
até
a temível bancarrota
seria
púlpito
as
portas entreabertas
com
a força da vontade.
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