Imitação
sem fundo
os
bolsos fartos do esquecimento.
Não
tira sono a morte
que
nela o sono já não importa.
Mordo
as paredes da bondade
e
aprendo a agridoce ingenuidade.
Mantenho
as teimas
na
estrutura em escombros feita.
Dos
espelhos na penumbra
retiro
os versos tumultuosos.
Na
linha contrafeita da vontade
configuração
imprevisível de um devir.
Anoiteço
com a alma leve
assenhoreando-me
dos gramas em conta.
Devolvo
ao corpo ganhos sem número
na
recusa do implacável dia consecutivo.
Amanheço
sem mordaças
o
apetite inteiro pela úbere do mundo.
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