Estoicamente
a
palavra não reprimida
o
desapalavrado silêncio
a
esbarrar na estocada metálica.
Indigência
sem ramificações
óculos
perdidos no chão algures
sabendo
das
áridas ideias
no
contraponto do mapa
na
estéril luz amanhecida.
O
fogo
consome
as pinhas apanhadas;
da
sua crepitação
compulsam
palavras mantra
uma
metáfora metralhada
sob
os auspícios
da
irritante música bolçada pelo carrossel.
Nem
espiões adestrados
sabem
de cor
a
cor das flores vertidas na jarra
na
mirífica esplanada
onde
os sonhos se digladiam.
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