Vejo
desde o camarim
as pessoas sem rosto
a sua letargia
a obediência anestesiada
um espelho estilhaçado
nos ombros do proveito.
Coabito a sequencial memória
com o sargaço que vem nas ondas
destituído de âmbito
constrangido.
Dos que dizem loas
sem saber a quem
dizem ser sábios
iconoclastas sem pedestal.
Estou convencido
que são apenas
pederastas de si mesmos
ou peões com medalhas a tiracolo
impensáveis rostos sem pessoas
na refrega das tempestades sem nome.
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