A lava
que provém das veias
dispensa o sono propedêutico
na imensa planície
onde a lua não chega a entrar.
A seiva
que destrava os muros
convoca o suor hasteado
na fogueira embainhada
onde os estouvados aprendem a ser.
A lava
que incensa as veias
não se consome em vão extravio.
É nutriente matricial da fogueira amena
em intempestuosa combustão.
O cais norteado
das almas trespassadas.
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