Colo ao peito este magma.
Em terra sem vulcões
sou eu que amanheço vulcão
e do corpo tumultuoso
sei da lava que não espera
a crisálida que espreita sem cessar
no apronto do dia sem fronteira.
Oxalá fossem assim as palavras:
uma radiosa constelação embebida
na aventura do dia
o desembaraço das ideias
que sulcam o pensamento.
E dos braços enfeitados de ternura
um beijo se abeirasse
em forma de dádiva sem mesura.
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