Que não te sobre o eu
pirata das comendas
que não entre o distrate da alma
no sarcófago luminoso das vielas
onde a podridão
se encesta em levas de fungos
e os miríficos destinos
alvares
apessoam o suor em badana.
Que não te sobrem
os vendáveis ressoares da alma
que fora de época
é mercancia sem bolsa onde mercar.
Sobrarás tu
pirata descaminhado
e a garrafa atirada ao sal do mar
teu testemunho,
insubmisso.
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