Este é o pranto no coabitar do espanto
o mordaz vento que se vê capataz
da estilística sem medo da balística
no tirocínio para da bravura obter patrocínio.
Este é o desenho do sonho que empenho
a porta franqueada no que não importa
pela manhã azul sem espera do amanhã
nos dedos galgos que arriscam os medos.
Este é o filamento da fala sem paramento
a portadora do verbo cerzido na incubadora
nos perenes olhos cruzados com os líquenes
perto do lago onde me falas de acerto.
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