O
peito encharcado
do
vinho que deitamos em nós.
As
mãos treinadas
no
pulsar do teu corpo.
Os
olhos fundidos
em
êxtase matinal.
Os
percursos abonados
pela
batuta eterna.
O
sol poente
sem
deixar vestígios atrás.
Chegamos
à demanda
enquanto
sopramos pétalas de rosas.
Divagamos
cantamos
dançamos
(sim,
dançamos, se preciso for)
contemplamos.
Ajuramentamos
o fiel do tempo
à
medida do nosso olhar.
Sabemos
de cor
a
cor dos poros das peles nossas
a
música das nossas veias.
Sabemos
como subir
aos
bosques frondosos só nossos
como
adestrar os ramos orvalhados
e
sentir o palpitar incorporado num só.
Às
noites por serem noite
aos
dias por serem sua antítese;
quando
quisermos que a noite seja
e
quando fizermos os esteios do dia.
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