A bombordo
as pedras puídas
encarceram a noite.
Por mais voltas que dê
os escombros do corpo
desmaiam na música em murmúrios.
O mar soado na funda memória
desaprova as incontinências
que ocupam o sono.
A estibordo
rostos grandes e alvos
apaziguam o mar rombo.
Deslaçam as planícies feitas
no mar aveludado
enquanto tiros de pólvora seca
escorraçam abutres esfaimados.
Já sabia
que devia ter escolhido estibordo.
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