Tirando
as cordas vivas
o mar rasante
os nenúfares amarelos
as nuvens caiadas
no céu
o cão vadio que mendiga
mimos
os botões de
punho aristocratas
as resmas de
papel que armazenam nada
os beijos
arrebatados
as facas quietas
as canetas à
espera
a pele sentada
e o gelo quente
nada se revolve
na impureza das cicatrizes.
Nada agarra
o vento quente
o mestre
experiente
a bola furada
a traineira ousada
a neve tardia
a bala retida
a palavra
acertada
a raiz profunda
da alquimia.
E eu sou
juiz de todas as
medidas
e a mim chamo
as fazendas que
servem de agasalho.
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