Um
casaco vestido num busto sem gente
entre
cotovias grafando danças pueris
e
sete pedras sentadas na cumeada
à
espera de gente cansada de estar em pé.
Um
casaco vestido
e
um busto sem braços seu possuidor:
as
antenas de outrora
(as
que afeavam as cidades)
povoam
as cumeadas à espera do vento
para
serem gente.
Um
casaco afinal despido
e
um busto inanimado por companhia.
Não
é peça bastante.
Casaco
estéril sem valimento
não
encontra cais em gente.
A
carne e osso fazem diferença.
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