A valsa dos chapéus
violetas
brandida em
banho-maria
à espera da
alvorada macilenta
à espera dos
dados sem sortilégio
numa rua sem eco
possível.
Um sultão
marreco
em aproximação ao
confessionário
passos vagarosos
e olhar desconfiado
à espera do sacerdote
combinado
em juízo dos arrependimentos
dos esquecimentos
do que deveriam
ser esquecimentos.
A cobertura da
catedral
tinge-se dos
raios difusos
de um sol
partido.
Dizem que as
intenções se entronizam
no congeminar do
belo
que delas se
extrai.
E que mais nada
importa
– dizem, também.
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