As mãos cheias
penhoras das
nozes maduras
e o poeta-fantasma
esquece uma
palavra axial
deixando o poema
órfão.
O olhar prende-se
(como se
houvesse íman)
ao cisne cansado
que dança
devagar
nas águas
paradas.
O reflexo do sol
tardio
desenha as sombras
onde o poeta-fantasma
encontra refúgio.
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