Sobre o dorso do
silêncio
deitado
rosto seráfico,
esfíngico
dedos entrelaçados
um copo à
frente,
à espera
e uma robusta teoria
que se entretece
no projeto de pensamento.
O vinho de segunda
apodrece a função
antes mesmo do
amadurecimento.
Os olhos
recolhem-se
dentro das pálpebras,
embaçados
ou talvez apenas
contristados,
como se fosse o
ato quimérico
o resgate dos
gestos perdidos.
Sobra o silêncio.
Não foi por sua
ausência
que faltou húmus
à ideia.
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