Os nomes sobrepostos,
encavalitados numa escada gasta,
no confisco das almas
desistindo.
Caminham arqueados
deitados no cansaço torpe
fabricado pelos algozes que
obliteraram o sol.
Olham para o céu
e as nuvens densas são como grades
que separam o lugar de onde estão
da ampla liberdade
embaciada no avesso do sol.
Os prantos deixam o chão enlameado.
A longa estrada,
uma reta interminável que esconde o horizonte,
esbarra no vento azedo.
Os nomes sobrepostos
numa amálgama
que desaprova a condição
não
sabem o sorriso
e bebem na justaposição dos vinhos apodrecidos,
que já
nem sequer embriagam.
(Até
essa esperança foi sanada.)
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