Um fio escasso
entre os nós do
outono
e o mar altivo.
A posteridade
esquecida
no umbral desaproveitado.
E nós
os penhores da
graça do mundo
capazes dos
sortilégios inteiros
na indiferença
do que foi gasto.
As mãos levantam
a parede
e debaixo do
musgo envelhecido
reveem os
mandamentos avoengos.
A literatura
abundante
conserva os
ramos infantes.
Daqui ao outono
no cais vazio
e sem cargueiros
na maré
sobejam as
trovoadas anciãs.
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