Pretende-se que as bermas do vulcão
sejam ancoradouros
dos prometidos ao precipício.
Não
tenho
entre
as certezas assim configuradas
que os tremores que remexem alicerces
sejam sinais de coisa alguma.
Dou-me ao vento que trespassa a carne
em convulsões sem apresto
no invólucro
frágil onde se acomete
o corpo.
Tudo treme
os olhos amaciam-se por dentro do
sangue.
Insinua-se a rendição
que pesa sobre o peso do corpo
por sua vez
arqueado sobre o jugo implacável do tempo
acareado contra o penhor diametral
da luz soturna.
E deixo-me
sob o olvido imperturbável
sentado no alpendre estimado
à
espera do fim do abalo telúrico.
Pedindo meças
ao
sismógrafo
que tira as medidas que me dão
a medida que é aferição minha.
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