Deixar a safira mais valiosa
amarrotar os irremediáveis nós de chumbo,
doravante desatados
e já não nós.
No emaranhado de palavras duráveis
junto à praça onde as
cotovias se aquartelam
na pose altiva de quem ensina
balbuciam-se,
sílaba a sílaba,
as palavras-mestre
os beijos amuralhados
sob o olhar dos sentinelas sem
sono
com as armas terçadas
no
tabuleiro das proezas.
Nas paredes frias
passam as mãos aveludadas
e as paredes enfeitiçam-se
com seu
calor.
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