Na lombada da geografia
danço
mesmo
com o desjeito sabido
e vou,
com o vagar preciso,
envelhecendo nas veias visitadas.
Na rotunda dos saberes
ponho as vírgulas no sítio
penteio os sapatos gastos
aprendendo à custa das lágrimas
no sumo recolhido dos frutos apanhados
das árvores
remotas.
E deito-me
já
noite
com o inexprimível esgar
patrono
do sono prometido.
(Dispensando
anjos
que têm
outras empreitadas
com
mais água pela barba.)
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