O
homem dos polvos
tossia
para dentro das artes
todo
o escárnio
como
se os polvos residentes
fossem
vítimas a dedo.
Não
queria saber,
o
homem dos polvos,
não
queria saber
que
os polvos fossem apenas
fáceis
vítimas.
Os
polvos
em
inviável tentativa de sublevação
protestavam
contra
o inescrupuloso comportamento
do
homem dos polvos.
Os
venais protestos
não
chegavam aos ouvidos do homem.
Tudo
o que queria
era
mercar os cefalópodes
em
jornada de boa colheita
para
os maus vícios custear.
O
homem dos polvos
não
vinha para o regaço das insónias
ao
admitir tão maus privados vícios.
Os
polvos também não queriam disso saber.
A
tais horas, aliás,
as horrendas
criaturas fariam as delícias
dos
que amesendavam as iguarias servidas
à
base da sua matéria-prima.
Entre
arrozes,
vinagretas
e
polmes para acamar os tentáculos dos polvos
o
homem seu captor
já se esquecera do morticínio:
assim
como assim,
ele
nem apreciava polvo.
Os hoje, pescados polvos, souberam atestar.
O homem
do polvo,
esse,
esbracejava
numa refrega virulenta
contra
outros polvos que o amordaçavam.
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