10.2.19

Embargo

Do embargo da alma
a cortina evaporada
sal que não salga
a enseada dos estouvados boémios
o arreio atrelado na gravata de doutores
e um escrito com três frases
a jura de um candeeiro para noites
num remoinho retirado ao caudal veloz.
Do embargo da alma
um instante esgotado
a recusa das maldições
o suculento verso à procura de leito,
um papel singelo
humilde.

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