Não é na incontinência da História
que repouso
o meu rosto sereno.
É outra a filigrana que importa
o mosto breve mas marcante,
a falésia antes do mar
farol afidalgado na pertença abnegada.
Outros serão os tempos
a eternidade malsã em chapéus de pelúcia
e a modernidade gasta,
antes do tempo,
antes de ser o que não vim a ser.
O março algemado
é a preposição do testamento sem escrita
o invulgar tédio
disfarçado de responsabilidade.
Março sempre foi um marco.
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