Amanhece
o que entontece
na ausente prece
do homem que não esquece.
Empalidece
o que apetece
no palco em que acontece
e no peito enfurece.
Agradece
onde anoitece
e espera que amadurece
o verbo que enaltece.
Entretece
o rosto que entardece
e a pele que enrijece
no amanhã que estremece.
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