28.3.20

Perfeição

“Ai, o meu marido era perfeito, falava perfeito e pensava perfeito, e eu era a razão para a sua inspiração, estou certa de que ainda o inspiro na morte.” 
Valter Hugo Mãe, A Desumanização, Porto, Porto Editora, 2013, p. 162.

Se a boca 
não sepulta o amor
e a perfeição do homem
é a matriz da amada
na amada tem morada 
a meta-perfeição.
(Ou o homem é o pretexto
para a humildade da amada.)

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