[Ólafur Arnalds, “Re:member”]
Rasgo o céu com um verso órfão.
Deixo à mercê da boca quente
o gelo sem pátria,
o vulcânico pedaço na maré baixa
a tocha nas mãos a povoar o entardecer.
Deito ao céu
a jura que se amotina
e da carne íntegra tenho a medida certa,
as palavras de que sou embaixador.
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