A métrica emancipada
amarelece as mãos outrora macias.
Assustam-se,
as mãos,
no assalto sem o sintoma dos símbolos
saltando as sortes que vão singrando.
Ao rendez-vous
a rendição dos remédios
arrumada no rastilho rancoroso.
É na literacia dos loquazes
que se leem os lábios matinais.
Não se neguem os nomes animados
nem à noite enevoada se entreguem
as ninfas entusiasmadas.
Pois é nesta métrica
que os símbolos se rendem
e os lábios têm nomes.
Sem comentários:
Enviar um comentário