Vou à torre de marfim
e deposito
a rota de intenções:
ela encerra um segredo:
como se fosse uma maré contra
o verbo desagir
amanhece nos confins do olhar.
Estou na torre de marfim
e imagino os cavalos sem crina
um segredo em hora de ponta:
vejo as torres circundantes
e nenhuma delas é de marfim.
Por dois momentos
suspeito
que sou imperador
da desação.
Sem comentários:
Enviar um comentário