Atravessamos
as ruas de mãos dadas
o
fardamento contra os atropelos
sem
aviso.
Vamos
ao encontro da âncora maior
onde
deixamos o suor sem pesar
e
ganhamos o tempo de volta.
Colhemos
na pétala branca
o
mapa de onde somos
e
sabemos ser matéria que desconhecíamos.
Respiramos
no fundo do desfiladeiro
as
rochas duras sentidas nas mãos
nas
ameias contra anjos fingidos.
Arranjamos
as paredes cardadas
onde
deitamos os corpos cansados
no
ocaso que pratica a penumbra.
Não
povoamos contrafações a eito
nem
sequer como amostra
por
sermos tutores do nosso devir.
Celebramos
os esteios fundos
os
cálices de onde bebemos
os
lençóis cúmplices
os
mastros irrefreáveis
o
tempo que detemos em contemplação
as
lágrimas que dão mote aos corpos
entrelaçados
as
feitorias de onde avistamos calmaria
as
paisagens pintadas
com a cor dos nossos nomes.
E
concebemos,
pela
plenitude que a nós vem
na
avidez dos corpos inquietos,
a
casa inteira de onde nos entronizamos
imperadores
com
o selo do sol suado em sua solenidade.
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