Podemos voar
visitar as nuvens acetinadas
tornar grandes os pequenos pedaços de desejo.
Podemos gritar ao vento
desalojar a penumbra que sobra
fazer os azimutes com as mãos ungidas de mel.
Podemos um trono congraçar
debater os lados excelsos das artes
abrir as janelas todas
e tomar nos braços o céu amendoado.
Podemos tudo poder
no poder aninhado em nossos regaços
juntos
em podendo o poder ter cais
na vontade que desalinhamos.
Podemos,
o que for seio da vontade poderosa.
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