O irrepetível troar do desfiladeiro
sem queixumes
sem deletérios adiamentos
a espada inglória no sexto suor
a sobremesa servida no sextante da lua.
Não conspiro nas margens do rio
transpiro no estirador de onde me vejo
e uno as pontas soltas
no estiolar das fogueiras apalavradas.
Juro os juros viáveis
entre véus que dançam no céu madraço
e mãos sucessivas abatendo-se no sinédrio,
secundário motivo da inércia.
Dizem:
é do correio letrado
a ordem da autoridade;
e eu pergunto:
para que serve a autoridade?
(Esboço,
em silêncio,
resposta:
para ser desaprovada
– inglório desmando
arqueado sobre o pobre dorso
dos zeladores da autoridade.)
junto com as mãos
a chuva vertida nas folhas rasas
e esmaeço as cores sombreadas
para voltarem em sua vivacidade.
Não o será
à conta de autoridade alguma.
Os acasos
continuam a ser voz tonitruante
embebida nos pilares
das coisas estruturais.
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