Copo cheio de lágrimas
sem impurezas outras
sem vergonha de virem a púlpito.
Copo centrípeto
lágrimas larvares
grandeza sem corrupção
o peito inteiro
onde cabe toda a generosidade
onde cabem
as raízes do mundo sem estorvos.
Copo vazado pelos olhos tutores
enxugadas as lágrimas com lenço costurado
em nome que te pertence.
Copo arrumado
na ciência pura dos braços regados
com a água volumosa
evaporada no fervor de um olhar.
Tal como as lágrimas todas,
lavadas.
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