Aprendi
com os prantos:
a
misericórdia plasmada em pele aberta.
Cuidam
os olhos marejados
da
piedade alheia
em
vez de serem os próprios
fautores
de seus remédios.
A
espécie está embebida numa consagrada
generosidade:
empalidece
a boçalidade
quando
os olhos se humedecem
em
lágrimas adestradas por lágrimas outras.
Não
falta muito,
a
espécie acaba chorosa.
Náufraga
de tantas lágrimas copiosas.
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