O
pranto do rapaz
(do
rapaz que parece sem rumo)
percorre
as repletas ruas da cidade.
Não
as emudece.
O
rapaz só chora, sem fala.
Não
se sabem os seus queixumes.
Não
se sabe como se chama.
Não
se sabe de onde provém tanta tristeza.
Um
pranto sem fim
à
medida que arrasta as pernas frágeis
e
limpa as lágrimas aos andrajos seus.
As
ruas, repletas,
indiferentes
como dantes.
Não
se tomam por dores
de
prantos alheios.
Chegam
os seus próprios prantos.
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