De
que adianta a epistolar vénia
se
o chão é todo pútrido
se
as margens escondidas
escondem
sempre o mesmo
assim
que são franqueadas?
Deixem
o vernáculo no estábulo
os
amofinamentos em seus perecimentos
as
colheitas sem suas maleitas.
Olhar
hirto
em
frente
sem
decair, nunca,
pois
ajuramentámos a nossa, a maior,
dignidade.
Os
dedos delgados não esfriam
enquanto
escrevem epitáfios perenes.
Das
raízes da água
em
momento de tonitruante inspiração
agasalhos
que não temem a imersão.
Venham
as águas
por
mais frias que sejam
que
já temos descrédito talhado à medida.
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