Páginas
brancas
em
respiração maresia
sem
cortar as veias à claridade.
Brancas
as páginas
barradas
as palavras
num
silêncio não orquestrado
banquete
de frutos falados.
Houvesse
o que houvesse por dizer
as
brancas páginas não deixavam;
nem
era preciso dizê-lo:
o
olhar por dentro dos olhos,
terapia
bastante.
Um
olhar destes
percutindo
no olhar outro
o
pulsar acelerado das veias
mantinha
as páginas em branco.
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