Uma máscara
descida sobre as
mãos nuas
uma reticência
rasto assombrado
dos vãos desditos
sem supor o viés
de tudo.
Tirando os
dementes
que cursam a
apoplexia dos dias
talvez sejamos o
pasto verdejante
dos poderosos
– e sabemos.
Não se reclamam
os impropérios
na endemoninhada
inércia dos membros
como se uma
anestesia geral tivesse chovido.
E, porém,
somos apenas de
nós mesmos
(em pertença
falando)
no jogo que se
joga nas balizas da vontade
sem o jugo
exterior
sem a paráfrase
dos poderosos
que se deita
sobre a nossa vontade.
Máscaras
usam-nas os que
se escondem
nos ardis do
poder.
Nós,
tutores do
despoder
não carregamos
máscaras
a não ser o
rosto nas rugas transientes.
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