Da
espada mundana
em
vértices azimutes
os
dedos erguidos em carne viva.
Desossada
a ira sem mercado
sobram
as raízes fundas das árvores,
das
hirsutas árvores
prometendo
um anoitecer mendaz.
Digam
o que disserem,
em
estio contumaz
(tirando
proveito de vagas metonímias)
os
aprendizes desembaraçados,
continua
renitente o não às demandas.
Podia
ser que as nuvens finas encobrissem
as
estátuas solenes dos estadistas pueris
e
os pássaros estroinas voassem ao desbarato
enquanto
as crianças brincavam aos poetas
–
para tudo quadrar numa rima absurda.
Tudo
teria sentido alferes
sem
o caos edificante das coisas serenas
ou
o verniz das fábulas com a dobra do mofo.
Do
dia para a noite
vieram
paulatinos penhores do que diziam ser
a
verdade;
era
escusado:
as
espadas irrompiam das nuvens finas
dando
cerco à feitura dos compêndios,
tirando
estima à medida da verdade.
Sobravam
as páginas em branco.
A
alvura
à
semelhança da neve prometida.
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