É
este o teu pulso
a
moldura sem freios
penhor
de todas as coisas
em
compasso com as flores campestres?
O
quebrar das ondas
sussurra
aos destemidos arrais
sobre
o dorso cansado dos mercadores
que
vêm ao mercado de vazias mãos.
Julgo
saber
(das
horas escritas em finas pérolas
dos
contrapesos em orações derramadas
com
a grave servidão das lágrimas)
que
a multidão se inclina às solenidades.
Que
interessa a grandiloquência
se
continuarmos sitiados pela gravidade da pose
sem
a pose quadrar com o avesso das costuras?
Não
sei
se
hei de convocar os súbditos distraídos
ou
proclamar versos sem forma
ou
apenas jurar aos ventos futuros
que
o pulso imaleável é venal.
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