Deste lugar
no ermo de um
corpo
onde medra paixão
impaciência
perpétua sede do
novo
o voluntário
sopesar da dádiva
onde se abraça
o romance
o comboio das
fruições
as nuvens sem
fundo
e um fundo copioso,
de um lugar
que se não quer centrípeto:
esbracejam fulgores
prometidos
demandas em esboço
o pensamento não
venal
a intensa marca
dos dedos
num contínuo.
Deste lugar
no ermo de um
corpo:
a aspiração de
um neófito
à espera de
aprender
com as flechas
intermitentes
com a combustão
dos enlevos
com a matéria não
bolorenta
dos livros nunca
tardios.
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