O suor cansado
carrega heróis
sem trono.
Que espetacular
desperdício
vontade a rodos
sem espaço a preceito
num matrimónio
de inconveniência
que espalha
olhos de gato
em avenidas
estultas.
Os rapazes
sonolentos
afinal
sabem mais do
que os catedráticos.
Não admira.
O dia acordou
sentado no céu
e não consta que
as nuvens
corram no mesmo
sentido do vento.
Às vezes
as trovoadas
despejadas em feérico bolçar
aguentam-se no
lapso sem memória.
É o que lhes
vale.
(E aos rapazes
sonolentos
– certos de
saberem mais
do que os catedráticos
–
que continuam a
beber dos bueiros.)
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