Não
digo
o que dizem os nomes
entre a espuma do mar
e o escafandro da tempestade.
Não
sei
se os nomes se atiram de frente
contra o cais ferido pelo mar iracundo,
ou se descansam em seu manto liso.
Não
quero
que os nomes se enfeitem
no desassossego perpétuo
e sejam equívocos num palco sem chão.
Os nomes
narram os vestígios de peito aberto
e são
lembramos como selos perpétuos
na roda viva,
imparável.
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